sábado, 26 de novembro de 2011

Escrever nem sempre é como o planejado

Estou em dúvida sobre o que fazer com minha próxima história. Não gosto de séries, prefiro um livro que comece, desenvolva e termine a história sozinho, PORÉM em O homem sem signo eu não escrevi nem 1/6 da história e seguindo a formatação, já está chegando nas 50 páginas.


Quando comecei, tinha a história montada na cabeça, e pretendia estender a no máximo 150 páginas, terminando ela. Mas pelo andar da carruagem, ou o livro vai ter suas 300 páginas, ou vou ter que dividi-lo em duas partes... E agora? Bom, vou manter o ritmo, e dependendo do formato que eu escolher vender, terei que optar pelo famigerado formato de série, fazer o que, né?


Quanto ao blog, vou continuar postando algumas novidades e vez ou outra algum conto (mas pelo último, percebi que aqui é um saco afastar o parágrafo da margem, terei que melhorar isso).

Recepção em Marte


Em 2086 a população da Terra passou por grandes mudanças. Marte consolidou-se como destino de migração interplanetária, devido ao sucesso de anos de planejamento e execução em terraformação e habitação. Originalmente criado como um pano de fundo para exilar a exorbitante população de baixa renda, o projeto teve sua essência modificada, pois durante as décadas de adequação marciana, o planeta mãe também sofreu mudanças.

Agressões climáticas de proporções continentais, aparecimento de doenças e instabilidade ambiental fizeram com que a população rica da Terra ganhasse a prioridade nos planos de migração.

-Olha só o tipinho daquele garçom – disse Katherine, uma loira alta, de gosto refinado e atitude áspera. A amiga olhou para o que ela havia apontado, e riu de um empregado do bar, que visivelmente ainda estava se acostumando ao serviço.

-Ainda bem que mês que vem já estou indo embora dessa pocilga. A América já não é a mesma, desde que esses chimpanzés começaram a invadir... Veja só, eles são burros demais para aprender a falar inglês, e já estão a tanto tempo aqui que não devem se lembrar do espanhol .

Katherine fazia parte da primeira viagem oficial de transferência populacional. “Quem chega primeiro, tem sempre mais direitos” pensava ela. Seu pai, político influente do estado da Califórnia, não teve problemas em coloca-la na lista dos 500 que tinham seu lugar garantido na viagem.

Os quatro meses de viagem foram muito bem aproveitados, regados à festa e atrações temáticas. Katherine ficou encantada com a experiência, mal podia esperar para chegar a Marte, a terra sem os males da Terra. A chegada surpreendeu até os mais otimistas. O lugar era lindo como o céu vermelho, a cidade muito limpa e organizada, reflexo de um planejamento eficaz. Mas, para Katherine, algo de errado havia com as pessoas. Achou graça da pele alaranjada delas, mas o que a intrigava era a atitude, tinham um olhar de desconfiança.

Quando conheceu a casa a qual tinha sido designada, logo foi abordada pelo vizinho, Stewart. Ele não tinha nascido em Marte, fazia parte do grupo de engenheiros da prefeitura e sua pele ainda era branca, estava morando no planeta vermelho fazia apenas um ano. Um homem esquisito, parecia constantemente assustado. Falou para ela tomar cuidado e se unir a ele, deviam tomar providências, já que ali eram minoria.

Ela não deu ouvidos e tratou de expulsá-lo de casa. Nos dias seguintes, ela entendeu o rapaz. Crianças laranjas viviam jogando pedras na janela, chamando-a de nomes. A polícia fazia pouco caso, dizendo que era apenas brincadeira de crianças e que ela não devia ligar para isso. O descaso era claro como água.

Com o passar dos dias, só piorou. Os adultos também a tratavam com desprezo. Apesar de não ter feito nada de errado, ela era indesejada ali. As pessoas que haviam construído o lugar firmaram suas raízes e não estavam abertos para receber forasteiros. Depressiva e sem amigos naquela gigante cidade alienígena, ela dedicou seus dias a navegar na internet, em sites terráqueos apenas, enquanto esperava uma nova leva de migrantes. A chegada da próxima nave estava marcada: julho de 2088.


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Livros mais baratos... OU NÃO?

Olha só, achei um site de compra coletiva dedicado a livros. Lá fui eu conferir se o site valia ser adicionado aos favoritos, ou se apenas vendia autoajuda e livros para concursos. Entro no site e a primeira promoção que vejo é de uma cinta modeladora de abdomen para homens, MAS QUE BELEZA.

Depois de uma pesquisa rápida, notei que realmente o site só vende os livros técnicos ou utensílios de beleza. O jeito é manter olho nos sebos online mesmo.


Já que falei (mal) do site, vou postar o link assim mesmo: