sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Impressões: Uncharted - O quarto labirinto

Acabei de ler não tem nem meia hora e tive que vir fazer a resenha. O autor, Christopher Golden, era um total desconhecido e no final das contas isso nem fez diferença. Sou um fã assumido dos jogos de PS3 - e estou com o terceiro jogo em mãos, para começar a jogar logo que puder - e precisava conferir mais essa aventura do representante contemporâneo dos heróis de filmes da sessão da tarde: NATHAN DRAKE.


Como li a versão digital, não tenho o que dizer sobre acabamento, papel  e capa, então vamos logo ao que interessa: aventura! Confesso que peguei o livro por fanboyzismo, mas como diz uma amiga minha, FAZER O QUE... Esperava uma adaptação ruim, mas fã engole qualquer bobagem se tiver seu personagem incluído na farofa, não é verdade? NÃO. Admito que comecei o livro mais procurando defeitos que aproveitando a leitura, e fiquei realmente chateado por Nate ser representado com uma personalidade mais densa. Todo fã do jogo sabe que ele é um aventureiro estereotipado, o herói da aventura simples mas cativante, o clássico mocinho que salva a donzela e fica com o tesouro no final.


Pois bem, continuei a ler e todo preconceito foi embora. A personalidade mais densa é apenas uma consequência inevitável da mudança de mídia. E a aventura, está lá, com todas as cenas rápidas e surpresas não tão surpreendentes dignas do nome UNCHARTED.

O que eu gostei:

Narrativa rápida e condizente com o gênero
Sully e Nate juntos tem uma ótima dinâmica.
A história é bem amarradinha, personagens cativantes e não perde tempo com subplots desnecessários.

O que não gostei:

O início é meio jogado de qualquer jeito, só para apresentar Drake, esquecendo logo em seguida os personagens que participaram da aventura inicial.
A descaracterização inicial da personalidade de Drake, que com o passar do livro se dissolve para a original dos jogos.
A menção a El Dorado (na verdade eu gostei, mas deixa dúvidas se colocado com a cronologia dos jogos).

Considerações:

Quer um livro divertido, com ação e apenas para um entretenimento casual? Esse livro cumpre bem o papel, se você for fã dos jogos - o que eu aconselho - vai gostar com certeza.

Um comentário:

  1. Eu até me interesso por esse livro! Qualquer dia vou comprá-lo e gostei de você compreender que a mudança de mídia requer adaptações, principalmente nisso: dar um âmbito mais profundo aos personagens, que são bem "bazinga" nos jogos.

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