segunda-feira, 7 de abril de 2014

Eu e minhas histórias tristes


A saga literária que estou prestes a contar não tem nada de fantasioso, aconteceu de verdade, comigo e durante as últimas semanas. Estou falando da minha busca incessante para lembrar o nome e a origem do conto OLALLA, do Robert Louis Stevenson.


Tudo começou comigo tomando banho, momento do dia em que minha cabeça mais viaja entre coisas sérias, corriqueiras e além. Lembrei de um tal conto que me marcou bastante, mas não lembrava o nome nem onde tinha lido. A sensação de perda foi grande, pois naquele conto eu havia encontrado uma história que realmente me tocava, de um jeito muito depressivo. Quem já leu algum dos meus escritos sabe que sou fã de histórias melancólicas, ou quando não chega a tanto, prefiro ao menos não deixar que tenha um final feliz. ENFIM, tomado pelo sentimento de nostalgia, comecei a relembrar nos dias seguintes tudo que pude sobre o tal conto. Até peguei uma página de um bloquinho e comecei a escrever coisas aleatórias da história, buscando no fundo da minha mente o local aonde poderia reler tal obra magnífica.


Não vou transcrever o que está no papel por motivos de preguiça mesmo, e porque EU ENTENDO MEUS GARRANCHOS. Como esse blog é mais pessoal que para um público-alvo, eu entender basta! Continuando, no fim da nota eu escrevi que o nome da mulher começava com "A", e que devia ser o nome do conto. Bom, eu quase acertei, mas a vogal na verdade era "O".

Lembrando que eu já havia presenciado essa vontade de releitura uns 4 meses antes, sem sucesso de achar o tal conto, resolvi apelar para o histórico da internet. Eis que o maravilhoso google me presenteia com minha antiga busca, que me levou ao nome correto, Olalla, e seu autor, o Stevenson. Quando descobri isso me senti muito tapado, pois eu tenho o conto aqui no meu Kindle, numa coletânea do autor, e passei SEMANAS folheando índices de livros de contos que tenho e indo até no skoob para perguntar se alguém conhecia uma história com tais características. Eu jurava que era escrito pela Carson McCullers, talvez por ela também só escrever sobre coisas tristes.

Final da história: redescobri o conto e está na minha fila de releituras, que até agora só tem UM LIVRO. Sim, eu não costumo reler nada, mas Olalla será a exceção. Quem estiver lendo este post, procure na internet, deve ter muito fácil, RECOMENDO DEMAIS (especialmente se você é admirador do lado escuro das emoções, como eu).

PS: Para quem quiser decifrar minhas anotações, basta ampliar a imagem abrindo ela em outra aba.



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