segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Impressões: O apanhador no campo de centeio, de J.D. Salinger


Minhas impressões sobre a obra mais célebre de J. D. Salinger, o polêmico O apanhador no campo de centeio. Capa, sinopse e minha reação a seguir.



Um garoto americano de 16 anos relata com suas próprias palavras as experiências que ele atravessa durante os tempos de escola e depois. Revela o que se passa em sua cabeça. O que será que um adolescente pensa sobre seus pais, professores e amigos?


Livro espetacular! Nem vou fazer comentários, pois não me sinto capaz para a tarefa, o livro é pura psicologia. Narrado em primeira pessoa, ele reproduz exatamente o que muita gente é (especialmente hoje em dia com a geração depressão) e que outros só são em alguns momentos da vida. Holden Caulfield é deprimido, insatisfeito, prepotente e covarde; covarde ao ponto de não virar um personagem revoltadinho que certamente estragaria a história, como esse tipinho sempre faz. Fico mesmo devendo uma análise melhor, mas não sei expressar em resenha todas as sacadas geniais que peguei (várias vezes) durante a leitura. Deixo abaixo alguns quotes que marquei no Kindle.


Depois que eu disse a ela que tinha um encontro marcado, não podia mesmo fazer droga nenhuma senão sair. Nem podia ficar por lá para ouvir o Ernie tocar alguma coisa minimamente decente. Mas não ia de jeito nenhum sentar numa mesa com a Lillian Simmons e com aquele cara da Marinha e morrer de chateação. Por isso saí. Mas fiquei danado quando apanhei meu sobretudo. As pessoas estão sempre atrapalhando a vida da gente.
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- Tá bom - eu disse. Era contra meus princípios e tudo, mas eu estava me sentindo tão deprimido que nem pensei. Esse é que é o problema. Quando a gente está se sentindo muito deprimido não consegue nem pensar.
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Mas morei com ele uns dois meses, apesar de toda a chatura, só porque ele assoviava bem pra burro. Por isso, tenho minhas dúvidas quanto aos chatos.
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O mais engraçado é que, na hora que a vi, me deu uma bruta vontade de casar com ela. Sou biruta. Nem ao menos gostava muito dela e, apesar disso, de repente, me senti como se estivesse apaixonado e quisesse casar com ela. Juro por Deus que sou biruta. Reconheço.




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